O piloto do balão que caiu na manhã deste domingo (15) em Capela do Alto (SP), causando a morte de uma jovem de 26 anos, foi preso em flagrante. Segundo a Polícia Civil, ele será responsabilizado por homicídio culposo agravado e por exercer atividade irregular de balonismo. O balão transportava 33 passageiros, além do piloto e um ajudante, e caiu em uma área rural a cerca de 25 km de Boituva, cidade de onde havia decolado.
Testemunhas relataram à polícia que o balão colidiu duas vezes contra o solo antes de parar completamente, o que provocou a queda de pelo menos quatro pessoas. Além da vítima fatal, outras 11 pessoas tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas ao pronto-socorro de Capela do Alto e a um hospital em Sorocaba.
Atividade clandestina e investigação
De acordo com a polícia, o piloto estava com a documentação irregular e possuía autorização apenas para voos particulares. A aeronave, que não tinha vínculo com o campeonato de balonismo realizado em Boituva no fim de semana, operava de forma clandestina. A Confederação Brasileira de Balonismo confirmou que a empresa responsável já havia sido interditada anteriormente pela prefeitura, mas continuava atuando irregularmente.
Técnicos da perícia e do Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foram acionados para apurar as causas do acidente. A confederação reiterou que o episódio não tem relação com o evento oficial e pediu que profissionais evitem voos em condições climáticas instáveis, como as registradas no domingo.
Os proprietários da empresa do balão ainda não foram localizados.
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