A investigação da morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, encontrado em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, enfrenta obstáculos complexos para identificar os responsáveis. A Polícia Civil, por meio da diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, revelou as principais dificuldades na elucidação do caso.
Um dos maiores desafios reside na infraestrutura de vigilância do local. Segundo Aleixo, “ou não tem câmeras ou eles (funcioários do local onde corpo foi encontrado) faziam rodízio”.
Essa falta de cobertura por câmeras ou a mobilidade dos seguranças impede um rastreamento preciso dos indivíduos presentes na área crucial no momento do desaparecimento e morte do empresário.
Outro ponto que complica a busca por envolvidos é o grande número de profissionais atuando no Autódromo. Apenas uma das empresas de segurança possui 188 funcionários, o que torna improdutivo para o DHPP ouvir todos de forma detalhada.
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A equipe policial concentra-se em determinar quem estava no local aproximadamente uma hora antes e uma hora depois da provável abordagem.
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Apesar dessas dificuldades investigativas, a polícia não descarta a participação de pelo menos uma ou duas pessoas no crime, que poderiam ser seguranças, vigilantes ou funcionários da manutenção. O mistério persiste enquanto as autoridades buscam superar esses entraves para trazer luz às circunstâncias da morte de Adalberto Junior.
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