Foto: reprodução redes sociais
Dois suspeitos de participação no assassinato de Luan Vitor Gomes dos Santos, conhecido como Vitão, foram presos pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O caso ocorreu em janeiro de 2024 quando a vítima estava em um motel, na zona Norte de Teresina, e foi assassinada com mais de 20 tiros. A investigação apontou que o crime foi premeditado e que ele foi morto ao mudar de facção criminosa. O homicídio teria o envolvimento de mais uma pessoa, identificado pelas iniciais O.S.R, que continua foragido.
“As investigações indicam que a vítima e O.S.R. residiam no mesmo bairro e mantinham laços de amizade, além de pertencerem à mesma facção criminosa (PCC). Após um desentendimento interno, Vitão teria se deslocado para o bairro Jacinta Andrade, onde passou a integrar a facção rival Bonde dos 40, tornando-se, assim, desafeto declarado de seu antigo aliado. Após diversas tentativas frustradas, O.S.R com auxílio de ao menos quatro comparsas, obteve informações privilegiadas sobre o paradeiro de Vitão e, de forma premeditada e cruel, executou o crime”, informou o delegado Natan Cardoso, titular da 1° Delegacia de Homicídios da Capital.
Foto: arquivo Cidadeverde.com
O coordenador do DHPP, Francisco Costa, o Baretta, explica que o inquérito policial está bem fundamentado, com provas robustas, que permitiram a identificação de todos os envolvidos e fundamentaram os pedidos de prisão e buscas deferidos pela Justiça.
“Às vezes, a demora na conclusão de uma investigação, não é omissão ou desídia da autoridade policial, mas sim, cautela, profissionalismo para coletar indícios robustos, harmônicos e convincentes aos autos do procedimento investigatório”, reforça Baretta.
Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos, nesta quarta-feira (18), dentro do sistema prisional. O DHPP segue em diligências para prender o foragido.
SOBRE O CRIME
Vitão foi morto cerca de 1 hora após chegar ao motel com uma mulher com quem mantinha um relacionamento. Os criminosos invadiram o apartamento e efetuaram diversos disparos de arma de fogo.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima já tinha envolvimento com facção criminosa e, meses antes de ser morto, teria participado do latrocínio (roubo seguido de morte) do idoso Vagner Alves de Aguiar, de 74 anos, fornecendo a arma usada no crime.
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