Silvio Mendes diz que Prefeitura “corre contra o tempo” para repor falta de insumos na saúde de Teresina

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Diante de um cenário de denúncias sobre a falta pontual de insumos em algumas unidades de saúde da capital, o prefeito Silvio Mendes reconheceu as dificuldades durante entrevista na manhã desta terça-feira (17). No entanto, afirmou que a gestão “corre contra o tempo” para regularizar o atendimento em Teresina.

Desde o início do ano, a capital vive um estado de emergência na saúde, como consequência da crise enfrentada desde a gestão passada. O decreto vigorará até o mês de julho no sistema de saúde. Desde então, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) efetuou a compra emergencial de insumos e medicamentos para a rede. A FMS também investiga, por meio de auditoria interna, possíveis irregularidades em contratos firmados em gestões anteriores.

Mesmo com as ações, Silvio Mendes reconheceu o cenário de dificuldades.

“Insumo é qualquer coisa que complete um atendimento do médico, da enfermeira. Para você comprar esses insumos, tem que haver um processo licitatório. A saúde continua em estado de calamidade pública, para facilitar o acesso com o acompanhamento do Tribunal de Contas, do Ministério Público. Vamos cuidar da transparência, da gestão e do bom uso do dinheiro público. Falta aqui e acolá, a gente está sabendo, mas estamos correndo contra o tempo para superar essas dificuldades. Muita coisa foi resolvida, e outras ainda não foram”, afirmou.

O gestor comentou também o protesto de servidores aprovados no concurso público da saúde, que compareceram à Câmara Municipal de Teresina cobrando a nomeação. Recentemente, o prefeito convocou mais 11 médicos aprovados no certame, totalizando mais de 1.300 aprovados convocados.

Silvio citou a Lei de Responsabilidade Fiscal para justificar a não convocação dos aprovados restantes.

“Quando eu vim para a gestão pública, a Fundação Municipal de Saúde tinha 1.156 servidores, naquela época. Este ano, nós chamamos, de um concurso que ainda foi feito na gestão do Dr. Pessoa, mais de 1.200 servidores, só em uma chamada. De uma vez só, chamamos mais servidores do que havia na época em que cheguei à fundação. Temos que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal e as limitações orçamentárias que enfrentamos. Precisamos ter cuidado para garantir que o dinheiro esteja na conta do servidor”, concluiu.

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